Adenoma. [De aden(o)- + -oma1.] S. m. Patol. 1. Tumor benigno, de tecido epitelial, e em que as células ou constituem formações de aspecto glandular, ou se originam, nitidamente, de elementos glandulares.
Adrenal. [De adren(o)- + -al1; ingl. adrenal.] Adj. 2 g. S. f. 1. V. supra-renal.
Balanopostite. [De balan(o)- + -post(e)- + -ite1.] S. f. Urol. 1. Inflamação da glande (3) e do prepúcio.
Bexiga. [Do lat. *vessica, por vesica.] S. f. 1. Anat. Reservatório musculomembranoso situado na parte inferior do abdome e que recebe a urina vinda dos ureteres, lançando-a na uretra.
Bexiga neurogênica: Sob este diagnóstico, enquadram-se as disfunções de natureza neurológica e muscular da bexiga e esfíncter urinário. As causas mais importantes são os traumatismos graves de coluna.
Bexigoma. S. f. Urol. Condição de distensão da bexiga por acúmulo de urina; retenção urinária.
Cálculo. [Do lat. calculu, 'pedrinha'.] Patol. Concreção que se forma em reservatórios musculomembranosos (bacinete, vesícula biliar, bexiga, etc.) e nos canais excretores de glândulas; pedra.
Canal deferente S. f. Anat. 1. Canal pelo qual passam os espermatozóides provenientes do epidídimo e que depois mudam de nome para canais ejaculadores até desembocar na uretra masculina.
Carcinoma. [Do gr. karkínoma, atos, pelo lat. carcinoma.] S. m. Patol. 1. Tumor maligno constituído por células epiteliais, com tendência a invadir as estruturas próximas e a produzir metástase.
Cateter (tér). [Do gr. kathetér, 'sonda cirúrgica', pelo lat. cathetere.] S. m. Anest. Cir. 1. Instrumento tubular, feito de material apropriado a fins diversos, o qual é introduzido no corpo com o objetivo de retirar líquidos, introduzir sangue, soros, medicamentos, efetuar investigações diagnósticas (cateter duplo-J, p. ex.).
Cancro mole: presença de lesão genital ulcerada, geralmente múltipla e dolorosa, associada à bacterioscopia pelo Gram apresentando estreptobacilos Gram negativos, sugestivos de H.
ducreyi.
Donovanose: presença de ulceração com borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de sangramento fácil, de evolução lenta e progressiva, associado à identificação dos corpúsculos de Donovan no material obtido por biópsia.
Cervicites: presença de muco, pus cervical associado ou não a hiperemia,
friabilidade, ectopia ou colpite, porém a cultura é negativa para Neisseria e ELISA ou IF-direta para clamídia não são reagentes.
Condiloma acuminado/HPV: presença de lesão vegetante característica, única ou múltipla, localizada ou difusa e de tamanho variável.
Candidíase vaginal: presença de corrimento branco grumoso, com aspecto caseoso (“leite coalhado”), geralmente aderido às paredes vaginais, associado à presença de micélios birrefrigentes ou de esporos, ao exame à fresco do conteúdo vaginal.
Cistite [De cist(i)- + -ite1.] S. f. Med. 1. Inflamação da bexiga.
Cistostomia [De cisto- + -stom(o)- + -ia1.] S. f. Urol. 1. Criação, mediante intervenção cirúrgica, de comunicação entre a bexiga e o meio exterior.
Cólica renal [Do lat. colica < lat. colicu, 'que sofre de cólica'.] S. f. Med. 1. Dor abdominal intensa, proveniente do rim conseqüente a obstrução do trato urinário;
cólica nefrética; cólica ureteral.
Condiloma [Do lat. cient. condyloma < gr. kondWloma .] S. m. Med. 1. Excrescência carnuda e dolorosa que se observa no ânus, na vulva ou na glande peniana.
Criptorquia [De cript(o)- + -orqu(i)- + -ia1.] S. f. Urol. 1. Ausência de testículo no escroto, por haver ficado retido na cavidade abdominal ou no canal inguinal. [F. paral.: criptorquidia.]
Dispareunia. [De dis-2 + gr. páreunos, 'companheiro de leito', + -ia1.] S. f. Gin. 1. Cópula dolorosa para a mulher.
Disúria. [Do lat. dysuria < gr. dysouría.] S. f. Med. 1. Dificuldade em urinar; emissão dolorosa e difícil da urina. [F. paral.: disuria.]
Ejaculação precoce. Urol. Psiq. 1. Ejaculação seminal logo após o início da relação sexual; ejaculatio praecox.
Ejaculação retrógrada. Urol. 1. Ejaculação seminal que se dá com emissão do líquido para a bexiga, fazendo com que o indivíduo goze em seco, e que ocorre geralmente após cirurgias de ressecção endoscópica de próstata ou com o uso de medicamentos alfabloqueadores para tratamento de hiperplasia benigna da próstata.
Ejaculação tardia. Urol. Psiq. 1. Ejaculação seminal em tempo além do normal em relação sexual; ejaculatio retardata.
Emasculação. [De emascular + -ção.] S. f. 1. Intervenção cirúrgica de amputação total do pênis, geralmente em condição de câncer avançado.
Enurese. [De en-3 + -ur(o)-1 + -ese.] S. f. Urol. 1. Incontinência urinária; enuresia. [T. us., muitas vezes, para designar incontinência urinária que ocorre quando o indivíduo está dormindo.]
Epididimite . [De epidídimo + -ite1.] S. f. Urol. 1. Inflamação do epidídimo.
Epidídimo. [Do lat. cient. epididymus < gr. epididymís.] S. m. Anat. 1. Pequena formação oblonga situada na borda superior e posterior de cada testículo, e provida de um canal alongado, sinuoso, e contínuo com o canal deferente.
Epispádia. Má formação congênita em que a uretra termina em algum ponto dorsal do pênis. É considerada uma variante menos severa da extrofia vesical.
Ereção. [Do lat. tard. erectione.] Levantamento do pênis em conseqüência de acúmulo de sangue em seu tecido erétil.
Escroto (ô). [Do lat. scrotu.] S. m. 1. Anat. Bolsa que contém testículo e seus órgãos acessórios; bolsa testicular.
Esfíncter. [Do gr. sphinktér.] S. m. Anat. 1. Designação comum a diversas estruturas musculares, anulares, existentes em diversos órgãos ocos (bexiga, estômago, etc.), e que, ao relaxarem-se ou contraírem-se, regulam o trânsito de matérias no interior desses órgãos. [Pl.: esfíncteres. Var. pros.: esfincter.]
Estenose. [Do gr. sténosis.] S. f. Patol. 1. Estreitamento de qualquer canal ou orifício (estenose de uretra, por ex.).
Fimose: É a condição na qual é impossível arregaçar o prepúcio (pele que recobre a extremidade do pênis) sobre a glande, exteriorizando-a. A necessidade de correção cirúrgica (postectomia) deve ser avaliada pelo médico.
Glande. [Do lat. glande.] Anat. A cabeça do pênis; bálano. 4. Anat. Extremidade do clitóris.
Hematúria. [De hemat(o)- + -úria.] S. f. Med. 1. Emissão de urina que contém sangue em grau variável. [F. paral.: hematuria.] Hematúria microscópica. 1. A que só é verificável pelo exame de urina feito mediante o uso de microscópio. Este termo significa urina contendo sangue. Ocorre em grande número de doenças dos rins e das vias urinárias, como infecções, cálculos e tumores. O tratamento depende de um diagnóstico preciso da causa de hematúria.
Hemospermia S. f. urol. 1. Emissão de esperma que contém sangue em grau variável.
Hérnia. [Do lat. hernia.] S. f. 1. Cir. Passagem, parcial ou total, de um ou mais órgãos ou formações anatômicas, através de orifício patológico ou tornado patológico, de sua localização normal para outra anormal. Hérnia encarcerada. Cir. 1. A que não é redutível, mas não apresenta sofrimento circulatório. Hérnia estrangulada. Cir. 1. Aquela em que há sofrimento circulatório do(s) órgão(s) porventura contido(s) em seu saco, e cuja vitalidade está, pois, ameaçada, podendo este(s) vir a necrosar-se, caso o comprometimento circulatório não seja tratado em tempo. Hérnia incisional. Cir. 1. A que se desenvolve em local onde se realizou uma intervenção cirúrgica. Hérnia irredutível. Cir. 1. Aquela em que não se consegue que o conteúdo do saco herniário retorne a seu local normal. Hérnia redutível. Cir. 1. Aquela em que o conteúdo do saco herniário retorna, com maior ou menor facilidade, a seu local normal, mediante manobras nesse sentido ou, eventualmente, sem elas.
Herpes genital: evidência ou história de lesões vesiculosas agrupadas em “cacho” sobre base eritematosa, cujo aparecimento foi precedido de ardor ou prurido, especialmente com história de recorrência das lesões, associado ou não com presença de células gigantes com inclusões intranucleares (de Tzank) ao exame microscópico direto do líquido vesicular.
Hesitação. [Do lat. haesitatione.] S. f. 1. Dificuldade de iniciar a micção acompanhada de esforço de prensa abdominal.
Hidronefrose. [De hidr(o)-1 + nefrose.] S. f. Urol. 1. Distensão da pelve e cálices renais pela urina, em conseqüência da obstrução ureteral, observando-se, também, atrofia do parênquima renal; uronefrose.
Hiperplasia benigna da próstata. Condição de aumento gradual da próstata associado ao processo de envelhecimento que começa a partir dos 30 anos de idade, e que pode ou não trazer sintomas urinários. É o aumento da glândula prostática, de natureza benigna, que ocorre nos homens após os 40 anos de idade. Pode causar obstrução e infecção do trato urinário. Deve ser diferenciado do adenocarinoma de próstata, tumor maligno, porém possível de cura quando diagnosticado precocemente.
Hipospádia. Má formação congênita em que a uretra termina em algum ponto ventral entre a bexiga e sua localização usual que nos meninos é no ápice glandar e nas meninas, no vestíbulo vaginal. Nos meninos, pode estar associada a excesso de prepúcio dorsal e uma curvatura ventral do pênis.
Impotência. [Do lat. impotentia.] S. f. 1. Qualidade de impotente (1). 2. Incapacidade masculina para a cópula; disfunção erétil.
Incontinência. [Do lat. incontinentia.] S. f. Med. Emissão involuntária de substâncias cuja excreção está, de ordinário, sujeita à vontade. Incontinência urinária. Med. 1. Incapacidade de controlar voluntariamente a eliminação de urina, donde constante ou freqüente micção involuntária.
Infecção subclínica ou latente pelo HPV: presença de lesões acetobrancas ou achado de evidência de HPV em outros exames.
Infecção gonocócica: no homem observa-se a presença de corrimento uretral geralmente purulento, associado a bacterioscopia com diplococos Gram negativos intracelulares; na mulher ocorre hiperemia, e/ou edema, e/ou friabilidade, e/ou ectopia cervical, e/ou mucopus cervical associado à cultura positiva para Neisseria gonorrhoeae, ou apenas cultura positiva em mulher assintomática.
Insatisfação pós-miccional. S. f. 1. Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga após a micção.
Libido (bí). [Do lat. libido (nom.), 'desejo violento', 'paixão', 'luxúria'.] S. f. 1. Instinto ou desejo sexual.
Linfogranuloma venéreo: presença de linfadenopatia inflamatória uni ou bilateral, acompanhada ou não por úlcera genital perceptível, acompanhado por IF (Imunofluorescência) direta ou outros exames reagentes para clamídia.
Litíase. [Do gr. lithíasis.] S. f. Patol. 1. Formação de pedras ou cálculos.
Litotripsia. [De lit(o)- + -trips- + -ia1.] S. f. Urol. 1. Operação que consiste no esmagamento de cálculos no interior da bexiga, para que os fragmentos possam ser retirados pela uretra; litotrícia.
Meato. [Do lat. meato, 'ação de passar de um a outro lugar', 'passagem'.] Anat. Designação comum a alguns orifícios de conduto (2), como, p. ex., o meato uretral (porção final da uretra na ponta do pênis) e o meato ureteral (porção final do ureter dentro da bexiga).
Nefrostomia [De nefro- + -stom(o)- + -ia1.] S. f. Urol. 1. Criação, mediante intervenção cirúrgica, de comunicação entre o rim e o meio exterior.
Nictúria. [De nict(o)- + -úria.] S. f. Med. 1. Micção que ocorre no período noturno, geralmente provocando a interrupção do sono.
Orgasmo. [Do gr. orgasmós.] S. m. 1. O mais alto grau de excitação dos sentidos ou de um órgão, especialmente o acme do ato sexual.
Orquite. [De orqu(i)- + -ite1.] S. f. Urol. 1. Inflamação do(s) testículo(s); didimite.
pênis . [Do lat. penis, 'pincel'.] S. m. 2 n. Anat. 1. O órgão copulador do macho; falo, fálus, pene. [Cf. penes, do v. penar, e pênis, pl. de pêni.]
Pênis curvo congênito. Condição de curvatura congênita do pênis.
Peyronie, doença de. Condição de curvatura peniana, adquirida, que ocorre durante as ereções.
Pielonefrite: Este termo é utilizado para designar os processos infecciosos do rim, sendo de natureza bacteriana na grande maioria dos casos. Deve-se sempre investigar possíveis causas do processo (p.ex: cálculo, refluxo vésico-ureteral).
Pionefrose. [De pi(o)- + -nefr(o)- + -ose1.] S. f. Urol. 1. Hidronefrose associada a infecção e supuração de parênquima renal, com perda de função que pode ser, até mesmo, total.
Piúria. [De pi(o)- + -úria.] S. f. Med. 1. Emissão de urina purulenta. [F. paral.: piuria. Cf. pioria.]
Polaciúria. [Do gr. pollákis, 'muitas vezes', + -úria.] S. f. Med. 1. Emissão freqüente de urina, sendo eliminada, de cada vez, pequena quantidade. [F. paral.: palaciuria. Sin.: tanuria.]
Poliúria. [De poli-1 + -úria.] S. f. Med. 1. Secreção excessiva de urina. [F. paral.: poliuria.]
Prepúcio. [Do lat. praeputiu.] S. m. Anat. 1. Pele que cobre a glande do pênis.
Priapismo: É conceituado como uma ereção prolongada, não associada com estimulação sexual e geralmente dolorosa. Constitui-se numa emergência urológica, pois o tratamento precoce adequado, evita seqüelas da doença.
Próstata. [Do gr. prostátes, 'que está adiante' (subentende-se dos testículos).] S. f. Anat. 1. Glândula própria do sexo masculino, e que circunda o colo vesical e parte da uretra.
Prostatismo. Conjunto de sintomas urinários decorrentes de várias doenças do trato urinário baixo (Ex. hiperplasia benigna da próstata, a estenose de uretra, a bexiga neurênica, entre outros), e que são o jato urinário fraco e intermitente, a hesitação, a urgência miccional, a polaciúria, a insatisfação pós-miccional e a nictúria. O prostatismo costuma ser classificado em grau leve, moderado e severo, ou então através de um índice de escore de sintomas (IPSS) que vai de 0 a 35 pontos, e que deve incluir também o impacto que estes sintomas provocam na qualidade de vida do indivíduo.
Prostatite. [De próstata + -ite1.] S. f. Urol. 1. Inflamação na próstata.
retenção urinária. Urol. 1. Acúmulo de urina na bexiga e que pode ser devido, p. ex., a tumor de próstata; bexigoma.
Refluxo vesico-ureteral: Condiçao patológica na qual a urina contida na bexiga retorna ao rim, contra o fluxo normal, podendo levar a danos renais irreversíveis. É mais comum em crianças, sendo que o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo de cada caso.
Seminal. [Do lat. seminale.] Adj. 2 g. 1. Relativo ou pertencente a semente ou a sêmen. 2. Fig. Produtivo, fértil. ~ V. fluido - e vesícula -.
Sífilis primária: presença de úlcera geralmente única e indolor, associada à pesquisa de
Treponema pallidum “em campo escuro” positiva, ou RPR, ou VDRL, ou FTA-Abs reagentes ou não.
Sífilis secundária: presença de sifílides papulosas disseminadas (principalmente palmoplantares), e/ou condiloma plano, acompanhadas ou não por poliadenomegalia, e VDRL, ou RPR, ou FTA-Abs reagentes.
Sífilis latente recente: presença de VDRL, ou RPR, ou FTA-Abs reagentes em portador assintomático de sífilis, com menos de um ano de evolução.
Outras formas de sífilis (latente tardia e terciária): qualquer forma de sífilis que não a sífilis recente (ou seja, com mais de um ano de evolução , confirmada clínica e/ou laboratorialmente por meio de RPR ou VDRL ou FTA-Abs reagente.
Sífilis latente tardia: não se observam sinais e sintomas clínicos e, portanto tem o seu diagnóstico feito mediante testes sorológicos.
Sífilis terciária: os sinais e sintomas geralmente ocorrem após 3 a 12 anos de infecção ou mais, principalmente por lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas), neurológicas
(demência), cardiovasculares (aneurisma aórtico) e articulares (artropatia de Charcot).
Sonda. [Do escand., pelo fr. sonde.] Med. Tubo, flexível ou rígido, que se introduz em canal, natural ou não, do organismo, com o fim de reconhecer-lhe o estado ou de extrair ou introduzir algum tipo de matéria: alimentar por sonda; sonda uretral; sonda vesical.
Supra-renal. [De supra- + renal.] Anat. Adj. 2 g. 1. Situado acima dos rins; adrenal. ~ V. glândula - e medula -. S. f. 2. Glândula supra-renal.
Testículo. [Do lat. testiculu.] S. m. Anat. 1. Cada um de dois órgãos ovóides situados na bolsa testicular, que produzem espermatozóides e, em células especializadas, testosterona. [Sin., gír.: bago. Tb. us. no pl.]
Tricomoníase vaginal: presença de corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado,
bolhoso, com odor fétido, associado à presença de parasitas, movimentando-se ativamente entre as células epiteliais e os leucócitos no exame à fresco, ou corado, do conteúdo vaginal.
Tumor (ô). [Do lat. tumore.] S. m. 1. Patol. Qualquer aumento de volume desenvolvido em qualquer parte do corpo. 2. Patol. Restr. Massa constituída pela multiplicação de células de tecido (5), sem a estrutura dos processos inflamatórios ou parasitários conhecidos. Pode ser maligno ou benigno, conforme apresente ou não tendência a estender-se, a produzir metástase(s) ou a recidivar após ablação.
Ureter (tér). [Do gr. ouretér.] S. m. Anat. 1. Cada um dos dois canais que conduzem a urina de cada rim à bexiga. [Pl.: ureteres.]
Ureterocele S. f. Urol. Dilatação sacular do ureter terminal dentro da bexiga causada pela obstrução parcial do meato ureteral.
Ureterostomia [De ureter- + -stom(o)- + -ia1.] S. f. Urol. 1. Criação, mediante intervenção cirúrgica, de comunicação entre o ureter e o meio exterior, geralmente realizada apenas em crianças.
Uretra. [Do gr. ouréthra.] S. f. Anat. 1. Canal pelo qual a urina passa da bexiga para o exterior, e que, no homem, conduz o sêmen a ser eliminado.
Uretrite: Processo inflamatório da uretra, que habitualmente cursa com secreção uretral e ardor ao urinar. A causa mais freqüente é bacteriana, de transmissão venérea, sendo o agente mais freqüente o gonococos (gonorréia) e a clamydia trachomatis (uretrite inespecífica).
Uretrostomia [De uretra- + -stom(o)- + -ia1.]S. f. Urol. 1. Criação, mediante intervenção cirúrgica, de comunicação entre a uretra e o meio exterior, em condições de emasculação ou estenoses muito severas de uretra.
Urge incontinência. Situação de urgência miccional acompanhada de perda de urina.
Urgência miccional. [Do lat. urgentia.] Situação de vontade imperiosa de urinar.
Vasectomia. [Do lat. vas ( deferens), 'canal deferente', + -ectom- + -ia1.] S. f. Cir. 1. Intervenção cirúrgica em que um canal deferente é ligado em dois pontos de seu trajeto, sendo ressecada parte desse canal, entre as duas ligaduras. [A vasectomia é utilizada para a esterilização do homem (4), e para que esta seja eficaz é necessária a obliteração bilateral dos canais.]
Vesículas seminais. Anat. 1. Cada uma de duas vesículas [v. vesícula (1)] que se relacionam com a parede posterior da bexiga, e dispõem de um canal que se junta ao canal deferente do mesmo lado, para formar canal ejaculador.
Vaginose bacteriana: presença de ao menos 3 (três) dos seguintes critérios, ou apenas
os dois últimos: 1) corrimento vaginal homogêneo, geralmente acinzentado; 2) pH vaginal >
4,5; 3) teste das aminas positivo; 4) presença de “clue-cells” ao exame à fresco, ou corado, do conteúdo vaginal.
Úlcera genital: presença de lesão ulcerada em região genital, de origem não traumática.
Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.