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A prostatectomia é o nome técnico da cirurgia de retirada da próstata e pode ser feita por várias técnicas, como: via aberta, robótica, videolaparoscopia e períneo (embaixo da região escrotal).
Por conta da robótica, tem se falado muito sobre a prostatectomia nos últimos anos, e também com o aumento da incidência de câncer de próstata e da divulgação sobre a doença.
A prostatectomia começou a ser feita no início do século 20 e antes disso não era feita. No entanto, teve uma maior indicação a partir da década de 80, quando se descreveu a relação da próstata com os nervos da ereção e o músculo da continência.
O motivo principal da retirada total da próstata é o câncer de próstata.
Da mesma forma que a retirada da próstata pode ser uma alternativa para a cura do câncer de próstata, pode também causar repercussões funcionais na parte sexual e urinária.
De qualquer via que for fazer, seja pelo robô ou aberta, tem que ser feita com um profissional adequado, com experiência e a melhor técnica possível.
A robótica é uma técnica que nem todos têm acesso por ter um custo maior. No entanto, mesmo a cirurgia aberta sendo feita adequadamente com lupa, pode ter uma grande possibilidade de preservação da enervação e na musculatura, possibilitando tanto a cura quanto a preservação funcional.
Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.