Problemas neurológicos podem impactar a função da bexiga de várias maneiras, resultando em condições conhecidas como bexiga neurogênica.
Neste texto iremos explorar as causas comuns dessas disfunções, como doenças neurológicas e cirurgias, além dos diferentes tipos de bexiga neurogênica. Também aborda o diagnóstico e a importância de tratar as causas subjacentes, como o diabetes. Continue lendo para saber mais!
Índice
Problemas neurológicos como doença de Parkinson, derrame e AVC prévio, ou até cirurgias que fazem denervação, incluindo cirurgias pélvicas que afetam a bexiga, e problemas de coluna que comprimem nervos, podem, sim, causar problemas na bexiga.
Essas questões podem acontecer tanto em homens quanto em mulheres, resultando em diversos tipos de bexiga neurogênica. A condição pode variar dependendo da localização do problema, seja ela acima ou abaixo do centro miccional na medula, ou se afeta os nervos periféricos.
Doenças como o diabetes, que afetam os nervos periféricos, também são uma causa comum para problemas de bexiga.
Essas condições podem resultar em uma bexiga muito flácida, onde a pessoa retém um grande volume de urina sem sentir vontade de urinar, ou em uma bexiga contraída, onde a capacidade é reduzida e há necessidade frequente de urinar.
Problemas intermediários também são comuns, onde a pessoa sente vontade de urinar logo após ter urinado e pode não conseguir chegar ao banheiro a tempo, ocasionalmente perdendo urina no caminho.
Esses problemas são frequentemente tratados por neurologistas, que podem encaminhar o paciente para um urologista para avaliação. O melhor exame para detectar esses problemas, além dos exames iniciais para descartar infecção urinária e realizar ultrassom, é um estudo urodinâmico, que fornece um diagnóstico preciso.
Sempre é importante tratar primeiro as causas neurológicas do problema de bexiga. A doença mais comum que causa esses problemas é o diabetes, e é essencial seguir os cuidados normais para o diabetes, como evitar a obesidade e controlar a ingestão de carboidratos e doces, com orientação de um clínico geral.
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Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.