O câncer de próstata é o mais comum no homem. Após o diagnóstico, sendo realizado por uma biópsia, a pessoa deve procurar o urologista, que vai fazer uma série de avaliações para indicar o tratamento. Antes de saber sobre o tratamento, quase que para todos os tipos de tumores malignos, é importante saber em que estágio está a doença.
Índice
Isso é muito comum, às vezes o paciente tem um amigo que fez um tratamento diferente, e ele pergunta: “Mas porque que para mim não é esse?" Porque é uma avaliação geral. É necessário fazer um mapeamento do homem para avaliar a idade, os sintomas, quais são os antecedentes e algumas doenças associadas que ele tem, e relacionar com os dados da biópsia.
A biópsia tem o nome, que é o diagnóstico, mas tem vários sobrenomes que dão as características de tumores mais agressivos, menos agressivos, com maior volume, menor volume, e tudo isso faz diferença para indicar o tratamento. Por isso tem várias opções, e o especialista deve indicar o melhor tratamento para aquela pessoa.
Existem basicamente três estágios: O estágio mais localizado, que às vezes comparo com uma maçã, um caroço dentro de uma maçã. Sendo a próstata como uma maçã, o caroço está totalmente lá dentro, não tem nada mais saindo para fora.
Um outro estágio é quando esse caroço já saiu um pouco para fora da casca, porém ainda não foi para outros órgãos. E o outro estágio, mais avançado de todos, é quando as células daquele caroço, ou por vasos linfáticos ou pelas veias, acabaram migrando e se alojaram em outro órgão. Os mais comuns são os ossos, mas pode ter também em alguns gânglios locais.
Após fazer todos os exames, será feita uma localização específica do estágio que aquela doença está naquela pessoa. O tratamento tem que ser individualizado. Os tratamentos mais comuns são:
Quando a doença já tem o caroço um pouco para fora, às vezes pode combinar tratamentos, como fazer a cirurgia e depois radioterapia, ou fazer um tratamento de hormônio, para murchar o tumor, e depois indicar radioterapia.
Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.