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Esse estágio é considerado como câncer localizado, ou seja, está totalmente dentro da próstata.
Nesse, o câncer está localmente avançado, ou seja, rompeu a cápsula e está saindo da próstata, porém, ainda não entrou na circulação.
No último estágio, as células já entraram na circulação linfática ou venosa das veias no sangue e podem se instalar em outro lugar. Por exemplo, nos linfonodos, nos gânglios ou mais frequentemente nos ossos podendo dar metástases.
Quando há suspeita, inicialmente é feita uma ressonância magnética para analisar se há extravasamento do câncer para fora da cápsula prostática, em qual estágio ele está ou se tem algum linfonodo aumento na região pélvica.
Após a ressonância, a biópsia é indicada para confirmar o diagnóstico e ter um parâmetro mais técnico do problema, além de avaliar a agressividade do câncer e a porcentagem de fragmentos.
Quando o patologista estiver olhando no microscópio, ele vai classificar as células cancerosas de 1 a 5, sendo 1 o mais bom e 5 o mais agressivo em termos de potencial de metástases.
Quando há tumores agressivos, de médio para mais agressivo, outros exames podem ser importantes, como o PET-CT com PSMA em que é injetado um radiofármaco, normalmente o gálio-68, na circulação sanguínea.
Caso exista alguma célula cancerosa da próstata, o radiofármaco captará e nos exames aparecerá uma cor amarela esverdeada nesse local para facilitar a detecção.
Quando o câncer está no primeiro estágio, ou seja, localizado, a remoção total da próstata, que é a prostatectomia, ou a radioterapia externa podem ser indicadas.
Nesse estágio, que é o localmente avançado, o tratamento pode ser feito utilizando os métodos realizados acima, mas é preferível fazer uma combinação de tratamento de bloqueio hormonal com cirurgia subsequente.
Para tratar câncer com metástases, é possível realizar a terapia multimodal, que são várias modalidades incluídas, como cirurgia, radioterapia, bloqueio hormonal, quimioterapia, entre outros.
Portanto, os estágios do câncer de próstata são identificados através da ressonância magnética e biópsia. A partir disso, o tratamento pode ser indicado de acordo com o estágio do câncer.
Há também a possibilidade de tratamentos mais modernos, como: HIFU, eletroporação ou crioterapia, que são técnicas que demandam uma limitação maior na indicação desses procedimentos.
Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.