A Síndrome de Cushing é notada pela produção excessiva de cortisol e tem suas principais origens na hipófise ou nas supra-renais. Para entender exatamente de onde ela se origina, é necessário que seja realizada uma distinção precisa entre essas fontes, o que é feito por meio de exames de sangue e de imagem.
No post de hoje, falaremos sobre os sintomas, causas, diagnóstico e tratamento da Síndrome de Cushing. Confira!
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A Síndrome de Cushing é uma condição que resulta na excessiva produção de cortisol, um hormônio esteroide, geralmente, a identificação dessa síndrome ocorre por meio da avaliação clínica por parte de profissionais da medicina, sendo seu tratamento conduzido por endocrinologistas, podendo também envolver urologistas, em estágios avançados. Em uma parcela menor das ocorrências, essa condição está associada a tumores adrenais, enquanto a grande maioria dos casos é resultado de uma hiperprodução de cortisol.
Esta condição se manifesta através de um aumento de peso característico, no qual há uma acumulação acentuada de gordura na região do pescoço, tronco e abdômen, em contraste, as pernas e braços exibem um aspecto mais esguio. Um indicativo clássico é a alteração facial, frequentemente descrita como um "rosto em formato de lua cheia", no qual as feições tornam-se mais arredondadas. Uma coloração avermelhada, frequentemente comparada a asas de borboleta, pode aparecer nas bochechas, abrangendo ambos os lados do rosto.
Muitas vezes, a ocorrência de estrias espessas e acentuadas no abdômen está relacionada a essa síndrome, as quais derivam em grande parte da estimulação inadequada devido a um tumor na hipófise. Vale notar que a hipófise estimula as glândulas adrenais para a produção de cortisol.
Em relação ao tratamento, geralmente a abordagem envolve a colaboração entre um endocrinologista e um neurocirurgião. Enquanto a cirurgia é uma opção em muitos casos, é importante destacar que os métodos e profissionais envolvidos dependem da localização do tumor. Na maioria das vezes, quando o tumor afeta a supra-renal, a cirurgia tem como alvo a remoção específica da porção responsável pela produção excessiva de cortisol.
Tive a oportunidade de acompanhar um caso dessa natureza há alguns anos, em que uma colega médica que frequentemente encontrávamos apresentava sintomas que muitos associavam ao ganho de peso. Posteriormente, com o diagnóstico de síndrome de Cushing, ela foi tratada com êxito, demonstrando o impacto positivo da intervenção cirúrgica e do tratamento adequado.
Então, a Síndrome de Cushing, caracterizada pela excessiva produção de cortisol, apresenta origens principais na hipófise ou na supra-renal. A distinção precisa entre essas fontes é determinada por meio de exames de sangue e de imagem. Ao considerar a intervenção cirúrgica como medida, é notório que a abordagem mais frequente concentra-se na supra-renal, porém em grande parte dos casos o tratamento é eficaz e traz ao paciente resultados positivos.
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Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.
