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O câncer na bexiga é um tumor muito mais comum do que é divulgado, sendo mais ou menos o 4º tumor maligno mais comum em homens e mulheres acima dos 65 anos de idade.
O câncer de bexiga está muito ligado ao hábito de fumar. Então, o tabagismo pode aumentar entre 4 e 5 vezes as chances de um câncer de bexiga.
O câncer de bexiga tem o sintoma de urinar com sangue, o que deixa muitas pessoas assustadas. A urina fica bem vermelha, podendo sair até pedaços de coagulo junto com a urina.
Quando isso acontece, alguns exames são feitos, e o diagnóstico não é possível somente nos exames de imagem. Muitas vezes, é preciso fazer o diagnóstico passando um aparelho endoscópico na uretra, para fazer uma "endoscopia" da bexiga.
Toda vez que aparece sangue na urina, é preciso fazer diversos exames, para excluir outras possibilidades como infecção urinária.
Pelo exame de imagem, quando o tumor é maior, já é possível vê-lo. Mesmo assim, na maioria das vezes, é preciso fazer a "endoscopia" da bexiga, feito com anestesia, pois caso haja o tumor, já é feita uma raspagem para a biópsia.
Metade dos casos é um "tumor superficial", e muitas vezes será feito apenas um acompanhamento do mesmo. Em 1/3 dos casos é preciso fazer um tratamento adicional, injetando um líquido na bexiga para prevenir ou continuar o tratamento desse tumor. E em 20% dos casos, é necessário fazer a retirada da bexiga completa, é uma cirurgia de grande porte.
Para viver sem a bexiga, existem duas formas:
Cada caso é diferente, nem todos podem construir esse reservatório, mas quando é possível, acaba sendo o procedimento mais indicado. Em alguns casos, é preciso fazer o tratamento acompanhado do oncologista, porque às vezes é necessária a quimioterapia.
Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.