Dr. Cássio Andreoni

Câncer de próstata - episódio I: Prevenção e Estatísticas

Atualizado em 30/08/2021
Tempo de leitura: 2 min.

O câncer de próstata é o câncer mais comum no homem. Porém, a maioria das pessoas que são acometidas por essa doença, não morre e pode realizar o tratamento ou fazer acompanhamento sem necessidade de tratamento.

Estima-se que 1 em cada 6 homens desenvolverá o câncer de próstata, e cerca de 60% são acima de 65 anos. Portanto, o risco começa com 40 anos de idade, mas a maior prevalência é acima de 65 anos.

Homens a partir dos 70 anos precisam de acompanhamento?

De alguns anos para cá, uma entidade americana vem soltando relatório há cada 5 anos (o último foi em 2018), e eles tem cada vez mais sugerem que os homens após os 70 anos não precisam fazer avaliação urológica. Isso porque nessa faixa etária, a maioria dos casos não precisa de tratamento.

De acordo com o Dr. Cassio Andreoni, esse conceito é lógico, porém, mesmo que seja em uma porcentagem pequena, alguns homens desenvolverão o câncer de próstata e gerarão riscos para os mesmos. Portanto, o homem deve continuar fazendo avaliação urológica mesmo depois dos 70 anos, e sabendo que após essa faixa etária, a maior parte dos casos pode ser apenas acompanhada.

Prevenção e diagnóstico do câncer de próstata

Como o câncer de próstata é muito comum, para prevenir deve ser realizado o diagnóstico precoce anualmente a partir dos 40 ou 50 anos de idade, com exames de toque retal, exame de sangue do PSA e ressonância magnética.

Se houver suspeita de câncer, o médico Urologista vai solicitar uma biópsia, exame diagnóstico definitivo para câncer de próstata.

Além dos exames anuais, a prevenção também pode ser feita:

  • Evitando ingestão de gordura animal;
  • Praticando atividades físicas leves;
  • Mantendo dieta saudável rica em vegetais, frutas e legumes;
  • Evitando o estresse.

Esse conjunto de ações pode ajudar na prevenção e o paciente poderá ter uma vida tranquila.

Dr. Cassio Andreoni Ribeiro

CRM 78546
RQE 102167 - Urologista

Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.

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