Existe muita controvérsia sobre esse assunto, pois o câncer de próstata é muito diferente nas diversas regiões do mundo. No próprio Oriente, ele pode ser de três a cem vezes menos comum do que no Ocidente, de forma que, quando falamos em rastreamento de Câncer de Próstata nos países como Índia, China e Japão, não pode ser igual aqui no Brasil ou nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos e o norte da Europa são os lugares que mais apresentam Câncer de Próstata no mundo. Mesmo aqui no Brasil, um estudo foi feito há alguns anos atrás, até com uma pessoa que trabalhou comigo, lá em Barretos, mostrou que há diferenças inclusive no câncer de próstata, que faz o rastreamento, por exemplo, na zona rural, ou pessoas que moram na cidade, de forma que aparecem algumas situações que a gente já não pode analisar. Então, existem pessoas que correm mais riscos.
Aqueles que moram em grandes metrópoles, têm um consumo maior de gordura animal, tem uma vida mais sedentária, o estresse, que está relacionado à vida nas grandes cidades, sedentarismo, falta de exercícios físicos, e quem teve algum familiar de primeiro grau, como um pai, um irmão ou filho que tenha tido câncer de próstata. Esse grupo deve se preocupar um pouco mais.
Em linhas gerais, homens entre 40 e 70 anos, devem procurar um urologista para saber quais são seus riscos, e se ele estiver em risco, melhor tentar fazer a prevenção.
Para a prevenção, deve-se buscar pelos exames que são:
De 2012 para cá, tem dado um plus no diagnóstico, na decisão de se fazer uma biopsia ou não, e de se aumentar o diagnóstico, com maior assertividade de câncer de próstata.
O principal é procurar o urologista, e entender quais são seus riscos individuais. Quem está entre 40 e 70 anos têm vantagens como diagnosticar o câncer mais rápido e aumentar a chance de cura.
Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.