A pielonefrite é uma infecção dos rins muito conhecida, que normalmente começa por uma cistite, infecção da bexiga, e as bactérias especiais vão subindo.
Às vezes, as pessoas se referem a essa doença como, nefrite aguda. Muitas pessoas dizem que tiveram nefrite quando crianças, outras dizem que tem.
Existem outros tipos de nefrite que se chamam glomerulonefrites, normalmente quem cuida disso é o nefrologista, pois são problemas clínicos. São tipos variados de glomerulonefrite que podem levar a problemas como, perda da função renal, sangramento na urina e hipertensão arterial, mas não tem relação com pielonefrite.
Uma das causas mais importante é a bactéria. Algumas bactérias podem criar pernas, e subirem, ascendendo na parede do trato urinário e da bexiga, passando para os rins.
Outra causa pode estar relacionada com fatores da própria pessoa, decorrentes de algum distúrbio que ela possa ter nos rins, ou doenças já prévias, ou que ela nem sabia. Podem ser doenças congênitas com manifestação na infância ou até na vida adulta. Por exemplo, na infância é muito comum ter refluxo da bexiga para os rins, doença do refluxo vesicoureteral e talvez seja a primeira causa de pielonefrite na infância.
A estenose de jup, é um defeito na parte superior do rim, na junção do rim com ureter. O rim fica dilatado, pode juntar a urina e dar infecção. Isso pode acontecer ainda na infância, mas também na vida adulta, até na velhice. É uma doença congênita que pode, ao longo da vida, dar problemas. No entanto, as doenças congênitas são as menos comuns. Muitas causas comuns são até o próprio cálculo renal.
O cálculo renal pode obstruir o rim, e se tiver uma bactéria ele pode dar uma pielonefrite grave. Então, em resumo: existe uma bactéria um pouquinho mais grave, de características especiais que criam perninhas e sobem. Pessoas que têm deficiências de imunidade, como diabéticos e pessoas de mais idade, e/ou eventualmente causas congênitas, pode estar com essa predisposição desde a infância.
Resumindo, as causas da Pielonefrite estão relacionadas à bactérias ou doenças congênitas, como: refluxo vesicoureteral, estenose de jup ou cálculo renal.
Urologista formado na Universidade Federal de São Paulo, há 25 anos e qualificado em cirurgia minimamente invasiva e robótica.